Elas podem surgir devido ao crescimento rápido, ganho e perda de peso, ou até mesmo em situações que temos alterações hormonais, como na gestação e na adolescência.
Existem dois tipos principais:
As estrias vermelhas, que são aquelas mais recentes, ou seja, são como os “sinais iniciais” da lesão.
As estrias brancas, que são as lesões envelhecidas, que já passaram da fase inflamatória e permaneceram na pele.
As estrias recentes, as vermelhas, respondem muito melhor ao tratamento. Quando realizamos o procedimento nela, a chance de regredirmos uma estria é maior.
Situações muito comuns são em mulheres, no período gestacional, principalmente em regiões de abdômen,coxas, nádegas e mamas, por exemplo. Assim como na adolescência, quando meninos e meninas têm o “estirão” crescimento.
Após o nascimento dos seus bebês, é muito importante já procurarem um dermatologista, para tratar o quanto antes as estrias vermelhas.
Quando as estrias já estão brancas, mais antigas, também conseguimos tratar.
Realizando os procedimentos certos, conseguimos reduzir o calibre delas e melhorar a textura da pele também.
Veja uma lista dos principais tratamentos disponíveis no mercado e vamos comentar alguns que usamos com ótimos resultados.
Por serem cicatrizes, elas precisam de tratamentos que consigam atingir camadas profundas da pele que dificilmente cremes ou produtos tópicos conseguem atingir.
Aqui na clínica gosto bastante de utilizar o Laser Fotona, que é conhecido como a Ferrari dos lasers por ser realmente uma das melhores tecnologias disponíveis no mercado.
Com ele, conseguimos tratar as estrias vermelhas e as brancas sem restrição em relação a tipo de pele e recuperação muito mais tranquila comparada a outras tecnologias. Ele atua nas camadas mais profundas da pele, melhorando a pigmentação e em poucas sessões já conseguimos uma melhora da aparência e textura da pele.
Gosto bastante também dos resultados da radiofrequência microagulhada. Esse procedimento utiliza microagulhas banhadas a ouro que vão fazer furinhos bem pequenos na pele estimulando a produção de colágeno e elastina da pele e ajuda a melhorar a textura e aparência das estrias.
Em alguns casos, podemos associar esses procedimentos a peeling químicos para potencializar mais ainda os resultados.
Muitas vezes, a associação de mais modalidades de tratamentos é recomendada, assim como o número de sessões depende muito da lesão que vamos tratar.
E aí? Como andam suas estrias?
Dra. Leilane Catricala
Médica Dermatologista
CRM SP 151.911
RQE (Dermatologia): 73.960